Publicado em

Lisboa, Porto e outros livros de fotografia

Lisboa vista de cima mostra uma cidade fascinante, afinal desconhecida. Através do olhar fotográfico de Libório Manuel Silva e do conhecimento da evolução histórica da cidade por parte do historiador Paulo Almeida Fernandes, cada página deste livro é uma revelação sobre a cidade que julgamos conhecer.

Ver também: Lisboa Vista de Cima / From Above + Fotografia assinada

Porto Visto de Cima mostra uma cidade fascinante, afinal desconhecida. Através do olhar fotográfico de Libório Manuel Silva e do conhecimento da evolução histórica da cidade por parte do historiador José Manuel Tedim, cada página deste livro é uma revelação sobre a cidade que julgamos conhecer.

Ver também: Porto Visto de Cima / From Above + Fotografia assinada

Convidamos-vos a estrangeirar por esta terra de proximidades, deambulando como um flâneur, nesta Braga simultaneamente pagã e cristã, como já não se vê por aí, com todo o tempo do mundo, errante, apaixonado, caminhando incógnito por entre a multidão, para nos projetarmos nos outros, com quem trocamos o olhar fugaz, às vezes esboçando uma saudação, mas também mirando para dentro de nós, diluindo-nos na paisagem.

Os castelos têm ainda hoje uma presença muito marcante na paisagem portuguesa e povoam a nossa imaginação com histórias de mouras encantadas e de valentes guerreiros. Quer mantenham a sua silhueta altaneira, quer estejam em ruínas, eles continuam a ter muito para nos revelar sobre os homens que os ergueram, que os protegeram e, por fim, que os abandonaram.

Este livro, com as belas imagens de Libório Manuel Silva e o texto informado e rigoroso de Miguel Gomes Martins (um especialista consagrado da arte militar medieval), constitui uma viagem pela história maravilhosa dos castelos medievais portugueses. Uma jornada de Bragança a Silves, passando por todas as outras regiões do país.

André Soares foi o maior vulto do rococó português. Autodidata, desenvolveu a sua arte a partir de gravuras de Augsburgo. A sua obra é profundamente emotiva. Desenvolve-se, sobretudo, no domínio da arquitetura e da talha e está espalhada pelo norte de Portugal, de Viana do Castelo a Guimarães, Lamego e vários outros locais, tendo como centro principal a cidade de Braga. Este livro traça o seu percurso biográfico, analisa as razões por que foi convidado a fazer várias obras e estuda o seu singular percurso artístico, entre o tardobarroco e o rococó. Dá a conhecer as suas obras, com especial relevância para as localizadas na área de Braga. Obras como a capela dos Monges, no convento dos Congregados, podem contar-se entre as mais impressionantes do tardobarroco na Europa. Já o Palácio do Raio, a fachada da capela de Santa Maria Madalena da Falperra e a insólita casa de Fresco na mata do Bom Jesus do Monte são obras-primas do rococó europeu, o mesmo se podendo dizer do conjunto da talha do mosteiro de Tibães, nomeadamente a da capela-mor.

As incríveis fotografias das gentes do campo, que parecem pinturas com uma dimensão bíblica, do veterinário já considerado o principal retratista da ruralidade portuguesa, que tem acumulado prémios e distinções internacionais como nenhum outro fotógrafo.

Fotos sumptuosas que nos enchem alma e olhos, parecendo aquecer-nos e iluminar por dentro.

Brilho, textura, cor, reflexão, forma, função, uso, técnica, matéria, ritmo, escala, geometria, pele, mensagem, experiência estética, memória… o azulejo é, desde há vários séculos, uma arte diferenciadora da paisagem cultural portuguesa.

Neste livro, conceituados investigadores, arquitectos, artistas, designers, antiquários, gestores de património ou coleccionadores respondem à pergunta “o que é o azulejo?”. Os textos, tão ricos como a expressão que procuram “definir”, revelam uma multiplicidade de olhares que, tal como as fotografias gerais e de pormenor, convidam a descobrir novas formas de entender esta arte. E não poderia ser de outro modo, uma vez que o livro partilha com o azulejo uma das suas características mais interessantes: é composto por unidades que ganham sentido quando integradas no conjunto e em contexto, motivando leituras mais vastas que ultrapassam em muito a soma das partes.

Depois de percorrer as “definições” propostas e de se deleitar com imagens muito sugestivas de revestimentos em azulejo, o leitor construirá a sua própria definição.

capa-livro-ca-fotografia-9ed-1000px

FOTOgrafia: Luz, Exposição, Composição, Equipamento e Dicas para Fotografar em Portugal (9.ª edição, revista e aumentada)

Obra de referência sobre os principais temas da fotografia digital, transmitindo conhecimento teórico e prático de forma estimulante, com o objectivo claro de fazer do leitor um melhor fotógrafo.

Ver livros à venda na Loja

Publicado em

Workshop de Fotografia | Estrela Geopark no Outono

A serra da Estrela é um território que encerra em si uma geografia muito particular, com uma paisagem única, reflexo de milhões de anos de evolução e reconhecida pela UNESCO como Geopark Mundial. Esta é uma Montanha de sentidos, onde encontramos locais icónicos que nos transportam para o ponto mais alto de Portugal Continental. Aqui, somos guiados por formas esculpidas pelo gelo de antigos glaciares e pelas ruas das aldeias alcandoradas na serra ou as vilas e cidades que se espraiam no seu sopé.

Este Workshop de Fotografia pretende ser muito mais do que uma simples aprendizagem,pretendemos que através da objetiva experiencie a identidade deste Território, conheça locais de cortar a respiração e partilhe a seu conhecimento com outros fotógrafos. Entre os icónicos vales glaciários de Loriga, Zêzere ou Alforfa, passando pelos imponentes covões, como o da Ametade, ou os majestosos picos rochosos dos cântaros Magro, Gordo e Raso, sem esquecer a beleza enigmática do Poço do Inferno, esta é uma viagem que nos possibilitará conhecer melhor o território, permitindo novas experiências fotográfica.

Ver aqui mais informações.

Publicado em

LISBOA AINDA – Olhares sobre a cidade em quarentena

Lisboa sofreu, durante a quarentena, uma alteração profunda na sua vivência que ficará, para sempre, na memória coletiva. Aos fotojornalistas coube a difícil tarefa de captar imagens diretamente relacionadas com a pandemia, imagens de pesar e de sofrimento humano. E também a tarefa, não menos difícil, de ir registando, através das suas objetivas, as alterações profundas que se tinham operado no nosso mundo quotidiano. «Fotografar a cidade parada. Sem o aeroporto e as escolas, mas também sem teatros e cinemas, cafés e esplanadas, restaurantes e bares, concertos e bailados, lojas e quiosques, floristas e vendedores ambulantes, mercados e feiras. Com a cidade parada, sem o movimento dos seus habitantes, desapareceram os pequenos gestos de cada um e que fazem o dia a dia de todos – “Lisboa não tem beijos nem abraços (…) não tem passos”, como tão bem descreveu Manuel Alegre durante este período, num poema que marcará para sempre este tempo e que empresta o título à exposição – Lisboa Ainda».

Ver aqui

Publicado em

CCDR-N à procura da melhor fotografia do GERÊS-XURÉS

A CCDR-N, em parceria com o MIRA FORUM, lançou o concurso “GERÊS-XURÉS: EM FOTOGRAFIA”. A iniciativa surge no âmbito do projeto de dinamização da Reserva da Biosfera Transfronteiriça do Gerês-Xurés e pretende contribuir para a revelação e divulgação do trabalho de fotógrafos profissionais e amadores, expondo o seu trabalho e procurando divulgar a beleza e a harmonia ambiental da Reserva junto de um público nacional e internacional. As candidaturas foram prolongadas até ao dia 18 de setembro.

O júri que avaliará os elementos fotográficos submetidos é constituído por elementos da CCDR-N, da ADERE Peneda-Gerês, da Agência de Turismo da Galiza, da Universidade do Porto e da Galeria MIRA FORUM. Todas as informações sobre as submissões de candidatura estão disponíveis no Regulamento do Concurso (disponível aqui).

O projeto “GERÊS_ XURÉS_ DINAMÍCO”, apoiado pelo Programa Interreg VA Espanha-Portugal,  foi desenhado para contribuir para a melhoria do estado de conservação do habitat da Reserva da Biosfera Transfronteiriça, tanto de forma direta, através da melhoria das suas condições ambientais, como indireta, dando a conhecer e integrando na vida quotidiana da população local critérios de conservação e desenvolvimento  socioeconómico.

A Reserva da Biosfera Transfronteiriça Gerês-Xurés (RBTGX) foi declarada a 27 de Maio de 2009, pela UNESCO, e está localizada na Região Norte de Portugal e na Comunidade Autónoma da Galiza (Espanha), unindo o Parque Nacional da Peneda-Gerês ao Parque Natural Baixa Limia – Serra do Xurés.

Publicado em

Prémio Estação Imagem 2020 Coimbra – Candidaturas até 31 Maio

PRÉMIO ESTAÇÃO IMAGEM 2020 COIMBRA

ALARGAMENTO DO PRAZO DE CANDIDATURAS | 31 DE MAIO

As medidas de contenção social, as acções de combate e prevenção à pandemia do Covid-19 e o horizonte de incerteza que lhe está associado, impõem que não tenha sido ainda agendada a realização do PRÉMIO ESTAÇÃO IMAGEM 2020 COIMBRA, bem como o festival de fotojornalismo a ele associado.

Há, por isso, que aguardar pelo fim da crise e as consequentes decisões das autoridades para que possa ser marcada a data, que anunciaremos logo que estejam reunidas essas condições.

Como entidades organizadoras, a Estação Imagem e a Câmara Municipal de Coimbra reafirmam o propósito de, uma vez ajustada a disponibilidade do júri, avançar de imediato com essa indicação.

Entretanto, face ao arrastamento da situação e aos condicionalismos em que todos vivemos, a organização decidiu prolongar até ao próximo dia 31 de Maio o prazo das inscrições para o PRÉMIO e BOLSA ESTAÇÃO IMAGEM 2020 COIMBRA, que decorre desde 11 de Março e deveria terminar no dia 5 de Abril.

Vivemos tempos de grandes desafios e, para lá da protecção individual, a proteção da saúde pública é uma missão que a todos convoca. Prometemos estar atentos ao evoluir da situação e dar notícias logo que possível.

(Fonte: Estação Imagem)

Ler também a notícia do Município de Coimbra “Prémio Estação Imagem 2020 será em Coimbra e é apoiado com 75.000 euros

Fonte da imagem: Município de Coimbra

Publicado em

Cidades vazias, Covid-19, teletrabalho, estatísticas, sugestões, legislação e contactos de emergência

Cidades Vazias – FOTOGRAFIA Portugal ® https://www.facebook.com/groups/cidadesvazias/ pretende ser um novo grupo de partilha de imagens de ambientes citadinos sem pessoas (ou quase sem pessoas) na sequência da situação delicada que estamos a viver relativamente à evolução da pandemia COVID-19 e às medidas recentemente anunciadas pelo Governo e ao Plano de Contingência em vigor, demonstrando a enorme responsabilidade dos portugueses a ficarem em casa.

De um dia para o outro as cidades ficaram vazias, dando aos fotógrafos (e a todos os apaixonados pela fotografia) a oportunidade de as fotografarem como nunca as mesmas foram vistas.

Usa a tua criatividade, escolhe o teu melhor ângulo e partilha neste grupo as tuas imagens!

Além da partilha de imagens de civismo, pode ainda visualizar:

  • Contactos importantes e de emergência
  • Informações e legislação sobre Teletrabalho e Ensino à distância
  • Estatísticas e gráficos de evolução epidemiológica da pandemia COVID-19

Não se pretende com este grupo que as pessoas saiam à rua especificamente para fotografarem nem que se encontrem ou aproximem de outras pessoas, mas apenas que, se tiverem de sair à rua ou das varandas das suas casas, que fotografem essas mesmas ruas sem pessoas, demonstrando o civismo e a enorme responsabilidade dos portugueses.

A título de exemplo, ver vídeo Porto. que mostra a cidade vazia e a responsabilidade dos seus habitantes!

Nunca tão quieto, nunca tão silencioso e nunca tão unido. Assim é o Porto Invicto, que sabe que estamos em guerra e #FicaEmCasa.””O país é convocado a ficar em casa e, daqui, da cidade Invicta, os portuenses entendem que é esse o preço a pagar para rapidamente retomarem a normalidade das suas vidas.”

Fonte: Porto. http://www.porto.pt/

#ficaemcasa #fiqueemcasa

Exposição “LISBOA AINDA – Olhares sobre a cidade em quarentena

FOTOGRAFIA Portugal ® implementou novas formas de trabalho junto dos seus colaboradores e parceiros de forma a ajustar-se às normas da DGS (Direção Geral de Saúde) do Governo de Portugal e ao Plano de Contingência, face à pandemia COVID-19, que está internamente a ser implementado e ajustado continuamente, em função dos desenvolvimentos da situação epidemiológica.

O teletrabalho é uma das formas, a par das novas tecnologias, que nos permitem estar contactáveis por diversas vias: email, skype, whatsapp, vídeo-conferência, telemóvel, telefone, de forma a respondermos aos desafios e solicitações dos nossos parceiros sem que precisem de nos contactar fisicamente.

Continuar a ler Cidades vazias, Covid-19, teletrabalho, estatísticas, sugestões, legislação e contactos de emergência

Publicado em

CLIQUE 2.0 – Falar, Ver e Fazer FOTOGRAFIA

Apresentação do livro 99, de Vasco Trancoso

7 Março . Sábado . 16h00

Palácio Anjos . Algés

Depois das presenças, entre outros, de Pauliana Valente Pimentel, Nikos Economopoulos, Mário Cruz, Vera Marmelo e David Gibson, é agora a vez de Vasco Trancoso apresentar o seu livro 99 e conversar com o público, partilhando a aventura que é (auto-)editar um livro de fotografia, numa sessão a não perder por todos os entusiastas da fotografia de rua… e não só.

Do livro 99, com ensaio de David Gibson e posfácio de Paulo Abrantes, o fotógrafo britânico Matt Stuart disse ter sido uma “surpresa agradável (…) um livro muito bem produzido, com (99) maravilhosas fotografias a cores. Uma mistura de Cristóbal Hara, Alex Webb e Costa Manos, num só! (…). Magnífico trabalho.”

Entrada livre, com livro à venda e sessão de autógrafos.

Conversa conduzida por Fidalgo Pedrosa.

Continuar a ler CLIQUE 2.0 – Falar, Ver e Fazer FOTOGRAFIA

Publicado em

Foto Portuguesa da Lua vence “People’s Choice Award 2019” do Royal Museum

É com enorme honra que partilhamos a notícia que uma fotografia do Miguel Claro de alta resolução intitulada “Titanium Moon” –  Lua de Titânio –  acaba de receber o prémio internacional “People’s Choice Award 2019” do Insight Investment Astronomy Photographer of the Year pelo Royal Museum of Greenwich. Ver em:

A publicação foi dada hoje a conhecer também nas páginas públicas do Facebook e Instagram do Royal Musuem of Greenwich:

Descrição completa desta fotografia:

Esta fotografia da Lua Cheia é o resultado de um mosaico de alta resolução composto por quatro painéis, cada um com 30 imagens combinadas, com a finalidade de revelar uma superfície nítida e detalhada até o limbo lunar. Captada a 25 de outubro de 2018, no Observatório da Cumeada, sede oficial da Reserva Dark Sky® Alqueva, a imagem final mostra que a Lua é mais do que um corpo cinzento, como é normalmente percepcionado pelo nosso olho humano. A saturação desta fotografia RGB foi aumentada ligeiramente, permitindo assim revelar uma aparência incomum mas ainda assim real, correspondente às diferenças na constituição química da superfície lunar, já que mudanças no conteúdo mineral podem produzir diferenças subtis de cor na luz refletida. As tonalidades de azul que podem ser vistas nos mares “Tranquillitatis” ou “Fecunditatis” (centro e extremo direito) revelam áreas ricas em titânio. De acordo com o Hawai’s Institute of Geophysics and Planetology, a presença dessa camada incomum rica em titânio foi produzida pela cristalização de um enorme oceano de magma que cercou a Lua quando ela se formou. No centro da Lua, faixas esbranquiçadas espalham-se de forma raiada pelas terras altas lunares do sul, vindas da cratera Tycho, com 85 quilómetros de largura. Acima, no centro esquerdo, as reentrâncias escuras e raiadas provenientes da cratera Copérnico, estendem-se até ao “Mare Imbrium”.  No extremo superior central e com um diâmetro de 51 quilómetros, pode ser vista outra cratera brilhante mas mais pequena. Chamada de Anaxagoras, o interior da cratera tem 3km e um albedo relativamente alto, tornando-se um alvo proeminente quando a Lua está cheia. No passado, imagens multi-coloridas calibradas por amostras de rochas das missões Apollo foram registadas pelas sondas espaciais Galileo e Celmentine e usadas para explorar a composição da superfície global da Lua.

Detalhes Técnicos: Celestron C14 EDGE HD (XLT) | Nikon D810a | ISO400 – Exp. 1/800 | Mosaic of four panels composed by 30 images each. Processed on Registax and PS CC 2019. Cumeada Observatory from Dark Sky® Alqueva Reserve, Reguengos de Monsaraz.

Também de referir que apesar do do Miguel Claro fotografar muito no estrangeiro, é para ele uma enorme satisfação que a imagem vencedora tenha sido captada nos céus de Portugal, a partir do Observatório e Sede Oficial do Dark Sky Alqueva, na Cumeada, em Reguengos. Ver: https://darkskyalqueva.com/actividades-observatorio-darksky/

[gallery_bank type=”images” format=”blog” title=”true” desc=”true” special_effect=”none” animation_effect=”bounce” album_title=”true” album_id=”65″]

Publicado em

Livro «99», fotografias de Vasco Trancoso

Durante cerca de 3 anos (2016-2019) Vasco Trancoso fotografou quase diariamente as Caldas da Rainha e Óbidos – abordando aspectos da vida diária – em lugares públicos (ruas, praias, museus, etc.). O livro “99” é a etapa final desse trabalho apresentando uma selecção com 99 fotografias da região onde vive.

A obra contou com o contributo de dois fotógrafos consagrados internacionalmente: David Gibson (cofundador, em 2000, do colectivo In-Public – 1º blogue de Fotografia de Rua – e autor de vários livros sobre fotografia – de reconhecido prestígio) que escreveu o Ensaio no fim do livro e de Paulo Abrantes – fotógrafo português apreciado e distinguido em plataformas de âmbito mundial onde tem sido premiado e onde trabalha como Curador – que escreveu o Posfácio.

Através das fotografias, Vasco Trancoso tentou descobrir outro lado da cidade, quase invisível, através da observação de pequenos milagres de luz que às vezes dão origem a blocos de cores emergindo das sombras das ruas. O autor não procurou descrever a realidade como ela é, mas como ele a vê. Uma interpretação da festa de rua e da magia do caleidoscópio urbano. Uma maneira de olhar através da primazia das escolhas estéticas, das geometrias e da elaboração de contrastes. A abordagem plástica, a composição de cores, as emoções e o impacto gráfico foram determinantes.

A decisão de editar este livro com fotografias é consequência da noção que as fotografias só atingem o seu estádio final quando impressas – sentidas com as nossas mãos na textura do papel – e não apenas apreciadas através de ecrãs retro iluminados. Os livros promovem um envolvimento mais lento, mais concentrado. A fotografia enquanto apenas ficheiro digital é efémera e pode em qualquer momento desaparecer. Mas num livro fica.

Continuar a ler Livro «99», fotografias de Vasco Trancoso

Publicado em

Exposição «Rostos da Escrita em Braga»

CONVITE
Sessão de Inauguração de Exposição

7 de Fevereiro (sexta-feira) | 17h30 | Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva | ENTRADA LIVRE

O Município de Braga, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e os organizadores, Libório Manuel Silva e Henrique Barreto Nunes, têm o gosto de vos convidar para a sessão de inauguração da Exposição,

ROSTOS DA ESCRITA EM BRAGA

O evento irá realizar-se no dia 7 de Fevereiro (sexta-feira), pelas 17h30.

A Exposição, com o apoio do Município de Braga, permanecerá patente na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva até 15 de Março de 2020.

Muito nos honraria a sua presença.

—– ROSTOS DA ESCRITA EM BRAGA —–
.
Ana Gabriela Macedo | António Franquelim Neiva Soares | Aurélio de Oliveira | Eduardo Pires de Oliveira | José Carlos Gonçalves Peixoto | José Manuel Mendes | José Marques | José Viriato Capela | Miguel Sopas de Melo Bandeira | Vítor Aguiar e Silva
.

Romance, poesia, literatura, ensaio, biografia, história, história da arte, urbanismo, património … são apenas algumas das temáticas publicadas pelos autores Bracarenses – quer por serem naturais desta cidade, quer por nela habitarem ou desenvolverem a sua actividade profissional. No entanto, esta produção editorial, apesar do seu inegável valor, é, em grande parte, pouco conhecida do cidadão comum e do turista que visita a cidade de Braga. Por esse motivo, Libório Manuel Silva e Henrique Barreto Nunes convidaram 10 desses autores, que, no seu conjunto, são responsáveis pela publicação de muitas centenas de livros para, simbolicamente, representarem um património cultural e bibliográfico ou de criação literária que se pretende revelar com esta exposição.

Para a Exposição «Rostos da Escrita em Braga», Libório Manuel Silva fotografou aqueles dez autores e Henrique Barreto Nunes preparou os respectivos textos de apoio e uma selecção bibliográfica.

Contribuir para o desenvolvimento da paixão pelo livro, divulgar a produção editorial dos autores bracarenses e dar a conhecer os seus retratos são os propósitos desta exposição que a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva generosamente acolhe e apoia.

Especial: Livros sobre Braga