Publicado em

O novo livro “Lisboa – O que o Turista Deve Ver / What the Tourist Should See” no Top 10

Lisboa – O que o Turista Deve Ver / What the Tourist Should See entrou em Novembro directamente para o lugar do Top 10 trimestral, tendo sido o livro mais vendido durante o mês de Novembro.

capa-livro-ca-lisboa-pessoa-BR

Ver TOP 10 trimestral e mensal.

Lisboa – O que o Turista Deve Ver / What the Tourist Should See 

O famoso guia de Lisboa escrito em inglês por Fernando Pessoa, agora numa edição de luxo, bilingue, com cerca de 100 ilustrações exclusivas, a cores – algumas apresentadas em panorâmica de dupla página de perder o fôlego.

Este guia de Lisboa que Fernando Pessoa deixou dactilografado em inglês, em 1925, é uma carta de amor à sua cidade. Esta edição, com ilustrações deslumbrantes e exclusivas, apresenta-nos um cicerone destemido nas decisões sobre os caminhos a tomar e com conhecimentos profundos e circunstanciados sobre as ruas e os monumentos mais notáveis da capital; nota-se uma imensa vontade de mostrar os tesouros mais significativos aos olhos forasteiros.

Alguns estudiosos da obra de Pessoa sugerem-nos que o relato é desprovido das elevações metafóricas de Bernardo Soares ou dos ímpetos de outros heterónimos. Ainda bem: legou-nos um guia de Lisboa a meio caminho entre as duas guerras mundiais que será para sempre preciso e precioso – tanto para o visitante como para o lisboeta, que, após percorrer estas linhas, passará a olhar para a sua cidade com o sorriso de quem lhe conhece minúcias que os seus patrícios olvidam.

Ver também comemoração dos 80 anos da morte de Fernando Pessoa com uma campanha de livros em condições muito especiais.

7-livros-FernandoPessoa_web FP

Fernando Pessoa (1888-1935) é considerado um dos maiores poetas de todos os tempos. Ao longo da vida trabalhou em várias firmas como correspondente comercial. Foi também empresário, editor, crítico literário, activista político, tradutor, jornalista, inventor e publicitário, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos (Bernardo Soares, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos, …).

A produção do mais universal dos poetas portugueses incluía variadíssimos géneros e disciplinas: poemas, contos, crónicas, inquéritos, críticas literárias ou de arte, traduções, ensaios políticos, reflexões estéticas, ensaios e preceitos sobre gestão e negócios, textos publicitários, trabalhos sobre matemática e geometria, registo de patentes de invenção, problemas charadísticos, … com centenas de textos dispersos por livros (Mensagem seria, porém, o único livro editado em vida, em língua portuguesa), jornais e revistas, redigidos nas línguas portuguesa, inglesa e francesa, e uma vasta obra inédita amontoada na sua famosa arca.