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nós, os outros | we, the other

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nós, os outros | we, the other

Exposição de fotografia de Carlos Lopes Franco

Nós – Outros | Amizade – Solidão | Alegria – Tristeza | Novos – Velhos | Passado – Presente | Permanente – Efémero | Cidade – Campo | Luz – Sombras | Preto – Branco

Estes são alguns dos contrastes que nos rodeiam, que fazem parte do nosso quotidiano e que podem ser observados, analisados e registados através de uma perspectiva diferente e pessoal, mas conservando ainda assim a sua essência e realidade intrínseca.

As fotografias apresentadas não têm a pretensão de se constituir como uma abordagem exaustiva da vida social e/ou aspectos singulares de pessoas e locais de Portugal, mas tão somente uma forma própria de observar, entender e transmitir a minha interpretação sobre o quotidiano das gentes, das culturas, do património, das vivências, dos hábitos e costumes, das crenças, das atmosferas citadinas ou rurais, através de um tipo de fotografia em que se destaca a dimensão humana

Entendo o momento de fotografar como um acto, por vezes, isolado relativamente ao “mundo exterior” mas profundamente envolvido com o ambiente próximo, especialmente com as pessoas com quem interajo. Em última análise, no momento de criar, registar, perpetuar, apenas existo eu e essas pessoas, situações ou acontecimentos.

 

We – Others | Friendship – Loneliness | Happiness – Sadness | New – Old | Past – Present | Permanent – Ephemeral | City – Countryside | Light – Shadows | Black – White

These are some of the contrasts that surround us, are part of our daily lives and in certain situations can be observed, analyzed and recorded through a different and personal way, however  keeping its essence and intrinsic reality.

The photographs were not taken with the intention to constitute a comprehensive approach to social life and / or unique aspects of people and places in Portugal. They, however, represent my own observations of daily lives of people with whom I came into contact. The aim is to convey, through photography, my understanding of people, their habits and customs, faith, the background of their heritage in their own environment being in a city or in rural regions.

I understand the instant of shooting as an act, sometimes, isolated act with no bearing on the “outside world” but it has a great involvement with the immediate sorrounding, particularly with thosepeople who are photographed and with whom I was involved. Ultimately, in the moment of create, register, perpetuate, only me and those people, situations, events, exist.