Considerado Monumento Natural, de inegável importância nacional e internacional devido sobretudo aos seus afloramentos jurássicos, o Cabo Mondego foi fotografado por Janine Barreto entre 2017 e 2021, tendo procurado captar as suas principais características, bem como da área envolvente. Dotado de uma beleza natural única, o Cabo Mondego estabelece ligações singulares a nível paisagístico, com todos os elementos que ali convergem: montanha, mar, praia e falésias. Toda esta zona sofreu um profundo desgaste, fundamentalmente devido à ação humana e à indústria que explorou o local durante mais de dois séculos, apenas cessando a sua atividade em 2013. Assim, o objectivo deste projecto é também, partilhar o local neste período da história e consciencializar o público, despertando o seu sentido crítico.
O Cabo Mondego é considerado um Monumento Natural, de inegável importância nacional e internacional devido aos seus afloramentos jurássicos. Dotado de uma beleza natural única esta zona estabelece ligações singulares a nível paisagístico. Todo este local sofreu um profundo desgaste devido à ação humana e à indústria que explorou o local durante mais de dois séculos (carvão e cal hidráulica), cessando a sua atividade apenas em 2013.
Este livro é o resultado de um projeto fotográfico de Janine Barreto que entre 2017 e 2021 procurou captar em fotografia o estado em que se encontra o local.
Título da obra: “Cabo Mondego – a ligação entre um monumento natural e a pegada humana”
Autor(es): Janine Barreto (Fotografia), Ana Margarida Perrolas e Ana Paula Cardoso (Coordenação)
“Le Portugal dans le viseur d’Édouard Boubat” (Portugal na mira de Édouard Boubat) é uma belíssima reportagem do canal ARTE sobre Portugal, do fotorrepórter Édouard Boubat na década de 1950.
Édouard Boubat era, na época, um mestre do preto e branco. Na Nazaré, ela capta uma imagem íntima do povo português e inicia uma exploração plurianual desta terra que a sua família deixou.
Projecto Referentes assenta no acervo fotográfico do Estúdio Foto Felizes, em Vila Nova de Foz Côa. O principal objectivo é conferir uma utilidade ao acervo. Uma vez útil, a sua conservação é uma consequência e não uma necessidade. 15 anos depois, o projecto evoluiu, desenvolveu-se, ramificou-se e em breve irá posicionar-se como um factor de atracção e desenvolvimento regional.
A exposição deste projecto visa a sua promoção, mas também tem o objectivo de demonstrar o quanto se pode fazer com acervos fotográficos antigos que, em vez de aproveitados, estão a desaparecer.
Rui Campos, o autor do projecto é também fotógrafo. O ser humano é quase invariavelmente o elemento central nos seus trabalhos. Explora não só a relação entre gentes, espaços e lugares, mas também os costumes e os conceitos relativos às questões éticas e morais da sociedade, bem como as modas e os modos de viver. O quotidiano é a sua tela, procurando estabelecer estas conotações por via de cenas reais e sem qualquer tipo de produção cénica.
Consciente de que as imagens gozam de níveis de subjectividade diferentes, valoriza ainda as funções estética e epistémica da imagem fotográfica, procurando, sempre que possível, a sua fusão num mesmo fotograma, procurando desta forma desafiar o observador a interpretar as suas imagens tanto como textos como enquanto signos.
NOTA: O promotor do projecto vai ministrar uma videoconferência na plataforma TEAMS no próximo dia 24 de Março, pelas 21h30m, onde vai falar aos interessados acerca do projecto e da exposição. Os interessados em participar, podem aceder ao evento nesta ligação.
Evento: Exposição do Projecto Referentes Local: Galeria de Artes do Palácio Quinta da Piedade, Póvoa de Santa Iria Inauguração: 02 de Abril, às 16 horas Duração: Patente até ao dia 14 de Maio Promotor: Associação Campos d’Arte e Rui Campos Apoio: Município de Vila Franca de Xira
Para a segunda edição de A Secreta Vida Das Palavras estão abertas as inscrições para os fotógrafos amadores ou profissionais que acreditam que a imagem, a palavra e a música se fundem de forma natural e necessária. Enviem-nos as vossas fotografias sobre o tema PARTILHAR até 6 de março. Caso sejam selecionadas, serão entregues a poetas e escritores que irão inspirar-se nesse registo para produzir um texto. Depois será a vez dos músicos trabalharem a imagem e as palavras para que o círculo fique completo e não se distinga o início do fim.
As melhores participações serão distinguidas com prémios no valor de 500, 300 e 200 euros (conforme estipulado em regulamento). Haverá ainda um prémio do público no valor de 100 euros.
Até 6 de março, queremos escolher 50 fotografias que materializem o conceito de PARTILHAR no seu mais amplo significado. A partir desta seleção, um júri convidado pelo MAP irá escolher as melhores, que serão enviadas para Afonso Cruz, André Tecedeiro, Isabela Figueiredo, Raquel Serejo Martins e Valério Romão. Cada um produzirá um texto ou um poema inspirado nas fotografias recebidas. Será então a vez de músicos convidados olharem as imagens e as palavras e musicarem-nas segundo o que lhes ficar gravado na alma: Cachupa Psicadélica, Joana Espadinha & Pir, Luís Severo, Rainhas do Autoengano e Rita Redshoes são os convidados.
Tudo será revelado num espetáculo multimédia em que os músicos revelam os temas que criaram a partir do que lhes foi dado a ver e sentir. No espetáculo, a fotografia correspondente a cada tema será projetada durante a atuação do músico. E as melhores serão premiadas conforme indicado no regulamento.
A palavra como fonte de olhar, o olhar como nascente de sons, a união bela e invisível de tudo isto: talvez seja este o segredo que vale a pena descobrir.
O concurso de fotografia subaquática britânico UPY 2022 já revelou os vencedores desta atividade que sensibiliza para a proteção da biodiversidade marinha, o qual teve 4200 participações de 29 países diferentes. São 135 as fotografias vencedoras nas 12 categorias. Consultar aqui o anuário de 2022.
O fotógrafo do ano (Underwater Photographer of the Year 2022) no UPY 2022 foi Rafael Fernandez Caballero, de Espanha, que entregou a fotografia “Dancing with the giants of the night” tirada durante a noite nas Maldivas, onde aparecem vários tubarões-baleia (Rhincodon typus) a alimentar-se em conjunto.
Entre os principais vencedores (Award Winners) estão também Quico Abadal, no prémio “Up and coming Underwater Photographer of the Year”, Matty Smith no prémio “British Underwater Photographer of the Year”, Paul Pettitt no prémio “Most Promising British Underwater Photographer”, Pekka Tuuri no prémio “My Backyard” e Thien Nguyen Ngoc no prémio “‘Save Our Seas Foundation’ Marine Conservation Photographer of the Year”.
Ver todos os premiados nas diferentes categorias aqui.
“O «BEAU LIVRE» DO ANO, ou antes, o mais belo álbum publicado em Portugal em 2021 ficou a dever-se ao talento do grande fotógrafo e editor Libório Manuel Silva e à sua persistente procura de muitas magníficas e desconhecidas bibliotecas (neste caso concreto, particulares) existentes em Portugal. E é com os olhos deslumbrados, abertos ao assombro, que percorro lentamente, delicadamente as 160 páginas deste livro que nos revelam imagens dos espaços secretos de 20 bibliotecas escondidas, mais 3 que já o foram, mantendo contudo o encanto das suas estantes vazias.”
3 de Janeiro de 2022, Henrique Barreto Nunes, Bibliotecário
Diz-nos o escritor Alberto Manguel que «a diferença entre bibliotecas que não têm existência material e as que contêm livros que podemos tocar é por vezes estranhamente difusa. Existem bibliotecas reais com volumes sólidos que parecem imaginárias, porque nascem daquilo a que Coleridge chamou, numa expressão já famosa, suspensão voluntária da descrença. Entre elas conta-se a Biblioteca do Pai Natal, nos Arquivos da Província de Oulu, no Norte da Finlândia, cujos outros fundos mais convencionais remontam ao século XVI» …
Fica o desafio: que limites entre as bibliotecas de Aby Warburg em Hamburgo (real) e de H. P. Lovecraft em Providence (fictícia), ambas nos anos 20 do século passado? Não é certo que ambas convidam à senda da viagem, ao labirinto, ao sonho?
Para os leitores, além do convite ao deleite e à descoberta pelos labirintos em que uma biblioteca se desdobra, só posso dizer que o resultado é precioso: texto de síntese (e, contudo, também de prospecção sobre o sentido das viagens que empreendemos com livros desafiadores) e aparato fotográfico belíssimo (que mais se pode dizer senão que devemos deixar respirar as páginas no namoro dos olhares demorados?).
Este livro convida-nos a revisitar as Bibliotecas portuguesas (já o 1º volume o fazia), através da força das fotografias de Libório, em relação unívoca com o texto. No meu caso, acabei de o ler-e-ver, e ver-e-ler, e sei que ainda é cedo para ser arrumado na estante pois muito há a ser descoberto nas suas páginas e nas sombras das imagens!
Parabéns, pois, a Libório Silva, o nosso «mago de Alexandria», à sua editora, e a Alberto Manguel, cujo texto supera em muito a circunstância prefacial e que nos ensina que o nosso país tem sabido dar guarida a legados, estrangeiros ou nacionais, através de algumas muito singulares bibliotecas de serviço público. Aqui as visitamos, ou redescobrimos!
Um livro precioso para quem, neste tempo natalício, busca uma prenda diferente, apetecível e que marque lugar.
Um registo surpreendente, com 260 imagens exclusivas, das mais belas Bibliotecas Históricas de Portugal numa edição de luxo, bilingue, organizada em dois volumes prefaciados por Eduardo Lourenço e Alberto Manguel.
Públicas ou privadas, pequenas ou grandes, famosas ou ‘desconhecidas’, de acesso livre ou museológicas, eclesiásticas, civis ou militares, o livro revela verdadeiros tesouros, transportando-nos a estas autênticas catedrais do conhecimento.
Uma Rota da Biblioteca Antiga e do admirável património cultural português para deleite de todos os apaixonados por livros.
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A surprising record, with 260 exclusive images, from the most beautiful Historical Libraries of Portugal in a luxury, bilingual edition, organised in two volumes prefaced by Eduardo Lourenço and Alberto Manguel.
Either public or private, small or large, famous or ‘unknown’, freely accessible or museum libraries, ecclesiastical, civil or military, the book reveals true treasures, taking us to these amazing knowledge cathedrals.
A Route of the Ancient Library and the admirable Portuguese cultural heritage for the delight of all book lovers.
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