Publicado em

Foto Portuguesa da Lua vence “People’s Choice Award 2019” do Royal Museum

É com enorme honra que partilhamos a notícia que uma fotografia do Miguel Claro de alta resolução intitulada “Titanium Moon” –  Lua de Titânio –  acaba de receber o prémio internacional “People’s Choice Award 2019” do Insight Investment Astronomy Photographer of the Year pelo Royal Museum of Greenwich. Ver em:

A publicação foi dada hoje a conhecer também nas páginas públicas do Facebook e Instagram do Royal Musuem of Greenwich:

Descrição completa desta fotografia:

Esta fotografia da Lua Cheia é o resultado de um mosaico de alta resolução composto por quatro painéis, cada um com 30 imagens combinadas, com a finalidade de revelar uma superfície nítida e detalhada até o limbo lunar. Captada a 25 de outubro de 2018, no Observatório da Cumeada, sede oficial da Reserva Dark Sky® Alqueva, a imagem final mostra que a Lua é mais do que um corpo cinzento, como é normalmente percepcionado pelo nosso olho humano. A saturação desta fotografia RGB foi aumentada ligeiramente, permitindo assim revelar uma aparência incomum mas ainda assim real, correspondente às diferenças na constituição química da superfície lunar, já que mudanças no conteúdo mineral podem produzir diferenças subtis de cor na luz refletida. As tonalidades de azul que podem ser vistas nos mares “Tranquillitatis” ou “Fecunditatis” (centro e extremo direito) revelam áreas ricas em titânio. De acordo com o Hawai’s Institute of Geophysics and Planetology, a presença dessa camada incomum rica em titânio foi produzida pela cristalização de um enorme oceano de magma que cercou a Lua quando ela se formou. No centro da Lua, faixas esbranquiçadas espalham-se de forma raiada pelas terras altas lunares do sul, vindas da cratera Tycho, com 85 quilómetros de largura. Acima, no centro esquerdo, as reentrâncias escuras e raiadas provenientes da cratera Copérnico, estendem-se até ao “Mare Imbrium”.  No extremo superior central e com um diâmetro de 51 quilómetros, pode ser vista outra cratera brilhante mas mais pequena. Chamada de Anaxagoras, o interior da cratera tem 3km e um albedo relativamente alto, tornando-se um alvo proeminente quando a Lua está cheia. No passado, imagens multi-coloridas calibradas por amostras de rochas das missões Apollo foram registadas pelas sondas espaciais Galileo e Celmentine e usadas para explorar a composição da superfície global da Lua.

Detalhes Técnicos: Celestron C14 EDGE HD (XLT) | Nikon D810a | ISO400 – Exp. 1/800 | Mosaic of four panels composed by 30 images each. Processed on Registax and PS CC 2019. Cumeada Observatory from Dark Sky® Alqueva Reserve, Reguengos de Monsaraz.

Também de referir que apesar do do Miguel Claro fotografar muito no estrangeiro, é para ele uma enorme satisfação que a imagem vencedora tenha sido captada nos céus de Portugal, a partir do Observatório e Sede Oficial do Dark Sky Alqueva, na Cumeada, em Reguengos. Ver: https://darkskyalqueva.com/actividades-observatorio-darksky/

[gallery_bank type=”images” format=”blog” title=”true” desc=”true” special_effect=”none” animation_effect=”bounce” album_title=”true” album_id=”65″]

Publicado em

Livro «99», fotografias de Vasco Trancoso

Durante cerca de 3 anos (2016-2019) Vasco Trancoso fotografou quase diariamente as Caldas da Rainha e Óbidos – abordando aspectos da vida diária – em lugares públicos (ruas, praias, museus, etc.). O livro “99” é a etapa final desse trabalho apresentando uma selecção com 99 fotografias da região onde vive.

A obra contou com o contributo de dois fotógrafos consagrados internacionalmente: David Gibson (cofundador, em 2000, do colectivo In-Public – 1º blogue de Fotografia de Rua – e autor de vários livros sobre fotografia – de reconhecido prestígio) que escreveu o Ensaio no fim do livro e de Paulo Abrantes – fotógrafo português apreciado e distinguido em plataformas de âmbito mundial onde tem sido premiado e onde trabalha como Curador – que escreveu o Posfácio.

Através das fotografias, Vasco Trancoso tentou descobrir outro lado da cidade, quase invisível, através da observação de pequenos milagres de luz que às vezes dão origem a blocos de cores emergindo das sombras das ruas. O autor não procurou descrever a realidade como ela é, mas como ele a vê. Uma interpretação da festa de rua e da magia do caleidoscópio urbano. Uma maneira de olhar através da primazia das escolhas estéticas, das geometrias e da elaboração de contrastes. A abordagem plástica, a composição de cores, as emoções e o impacto gráfico foram determinantes.

A decisão de editar este livro com fotografias é consequência da noção que as fotografias só atingem o seu estádio final quando impressas – sentidas com as nossas mãos na textura do papel – e não apenas apreciadas através de ecrãs retro iluminados. Os livros promovem um envolvimento mais lento, mais concentrado. A fotografia enquanto apenas ficheiro digital é efémera e pode em qualquer momento desaparecer. Mas num livro fica.

Continuar a ler Livro «99», fotografias de Vasco Trancoso

Publicado em

Exposição «Rostos da Escrita em Braga»

CONVITE
Sessão de Inauguração de Exposição

7 de Fevereiro (sexta-feira) | 17h30 | Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva | ENTRADA LIVRE

O Município de Braga, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e os organizadores, Libório Manuel Silva e Henrique Barreto Nunes, têm o gosto de vos convidar para a sessão de inauguração da Exposição,

ROSTOS DA ESCRITA EM BRAGA

O evento irá realizar-se no dia 7 de Fevereiro (sexta-feira), pelas 17h30.

A Exposição, com o apoio do Município de Braga, permanecerá patente na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva até 15 de Março de 2020.

Muito nos honraria a sua presença.

—– ROSTOS DA ESCRITA EM BRAGA —–
.
Ana Gabriela Macedo | António Franquelim Neiva Soares | Aurélio de Oliveira | Eduardo Pires de Oliveira | José Carlos Gonçalves Peixoto | José Manuel Mendes | José Marques | José Viriato Capela | Miguel Sopas de Melo Bandeira | Vítor Aguiar e Silva
.

Romance, poesia, literatura, ensaio, biografia, história, história da arte, urbanismo, património … são apenas algumas das temáticas publicadas pelos autores Bracarenses – quer por serem naturais desta cidade, quer por nela habitarem ou desenvolverem a sua actividade profissional. No entanto, esta produção editorial, apesar do seu inegável valor, é, em grande parte, pouco conhecida do cidadão comum e do turista que visita a cidade de Braga. Por esse motivo, Libório Manuel Silva e Henrique Barreto Nunes convidaram 10 desses autores, que, no seu conjunto, são responsáveis pela publicação de muitas centenas de livros para, simbolicamente, representarem um património cultural e bibliográfico ou de criação literária que se pretende revelar com esta exposição.

Para a Exposição «Rostos da Escrita em Braga», Libório Manuel Silva fotografou aqueles dez autores e Henrique Barreto Nunes preparou os respectivos textos de apoio e uma selecção bibliográfica.

Contribuir para o desenvolvimento da paixão pelo livro, divulgar a produção editorial dos autores bracarenses e dar a conhecer os seus retratos são os propósitos desta exposição que a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva generosamente acolhe e apoia.

Especial: Livros sobre Braga

Publicado em

Leica lança binóculo 100% made in Famalicão

É o resultado de uma aposta vencedora. O Centro de Competências e Serviços da alemã Leica apresentou o primeiro produto 100% made in Famalicão (Portugal). O investimento, de acordo com Pedro Oliveira, administrador da empresa, foi de 2,5 milhões de euros; o produto é um binóculo da gama Trinovi, inspirado no monóculo que a Leica desenvolveu para a Missão Apollo 11, que, como é conhecido, levou o astronauta Neil Armstrong a tornar-se o primeiro homem a pisar a Lua.

[gallery_bank type=”images” format=”blog” title=”false” desc=”false” special_effect=”none” animation_effect=”bounce” album_title=”true” album_id=”64″]

O Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, conheceu, no âmbito do Roteiro Pela Inovação, que o levou às instalações da Leica em Lousado (no concelho de Vila Nova de Famalicão, Portugal), no último dia do mês de janeiro, uma peça de tecnologia única, já disponível em todo o mundo, nas mais de 70 lojas da Leica espalhadas pelo mundo (onde se conta a que podemos visitar na Rua de Sá da Bandeira, no Porto), e que tem um preço de cerca de 1100 euros.

Paulo Cunha ficou também a saber que o novo Centro de Competências e Serviços é uma aposta que vai permitir “prender a empresa em Portugal” e “assegurar a próxima década ou até a próxima geração”, explicou Pedro Oliveira. Ao mesmo tempo, o engenheiro e gestor de 43 anos sublinhou a importância deste centro como sendo um dínamo para “alterar o rumo da Leica em Portugal”.

O Centro de Competências e Serviços responde por cerca de 20 jovens investigadores e já está a trabalhar em novos produtos, existindo já protótipos ao nível de objetivas, lentes e produtos óticos. A ambição da Leica Famalicão é lançar novos produtos made in Portugal, provavelmente ainda este ano ou em 2021. Uma das atenções da empresa é a “smartphonização da fotografia”, o que Pedro Oliveira designou de “segunda revolução digital”.

O autarca famalicense sublinhou a relevância de pela primeira vez haver “um produto Leica 100% made in Famalicão”, que é colocado no mercado mundial.

Paulo Cunha destacou ainda a evolução da Leica no concelho, com a crescente aposta na inovação, no conhecimento e em trabalhadores qualificados. “A qualidade dos recursos humanos está a acrescentar valor ao concelho”, afirmou, acrescentando que esse “reconhecimento de competências tem levado à aposta na indústria de capital intensivo, sendo sinónimo de melhor produtividade e de melhor remuneração”.

Em 2013, a Leica inaugurou as suas novas instalações em Famalicão. Dos cerca de 600 trabalhadores que emprega, 343 estão na empresa há mais de 20 anos e 142 há mais de 30. Encerrou o último ano fiscal com um volume de faturação de 52 milhões de euros.

Fonte do vídeo: Município de Famalicão / FamaTV

Publicado em

Leica made in Portugal ganha asas

A empresa LEICA – Aparelhos Ópticos de Precisão, S.A. abriu um Centro de Competências e Serviços, que representa um reconhecimento pelo saber-fazer e experiência adquiridos em Famalicão (Portugal).
Foi também transferido da Alemanha para Portugal o Centro de Reparação de Produtos da área SPORTOPTICS que, pela primeira vez em 171 anos de existência, sai de território alemão.
Aquela que é uma das empresas mais conceituadas e reconhecidas a nível mundial pela qualidade, inovação e diferenciação dos seus produtos chegou a Vila Nova de Famalicão em 1973.
Durante muitos anos a unidade portuguesa da marca LEICA foi exclusivamente um centro produtivo das míticas máquinas fotográficas, mas recentemente a administração portuguesa da empresa reuniu argumentos de peso para convencer a casa-mãe alemã a fazer a evolução da unidade sediada em Lousado (no concelho de Vila Nova de Famalicão) para um Centro de Competências e Serviços, que representa uma aposta de confiança da administração da LEICA no Made In Portugal.
Fonte: Famalicão MadeIn
Publicado em

Celebrar o Dia Europeu da Criatividade Artística em fotografia

Entre os dias 1 e 29 de fevereiro arranca o Concurso de Fotografia “Memórias entre quintas”, na freguesia de Oliveira do Douro (Vila Nova de Gaia), promovido pela empresa Fábio Soares – Serviços de Arqueologia, com o apoio de outras entidades público-privadas, estando aberto à participação do público em geral.

Continuar a ler Celebrar o Dia Europeu da Criatividade Artística em fotografia

Publicado em

Livro «Ruralidades / Ruralities» com nova edição

Esgotada a 1ª edição do livro «Ruralidades / Ruralities», acabou de ser lançada uma nova edição desta obra que inclui todo o conteúdo da 1ª edição, com as mesmas fotos e nas mesmas dimensões. No entanto, a 1ª edição continha 136 páginas em branco que na 2ª edição foram suprimidas, o que permitiu uma edição mais leve e com uma lombada menor (passou de 35mm para 22mm).

As incríveis fotografias das gentes do campo, que parecem pinturas com uma dimensão bíblica, do veterinário já considerado o principal retratista da ruralidade portuguesa, que tem acumulado prémios e distinções internacionais como nenhum outro fotógrafo.

Fotos sumptuosas que nos enchem alma e olhos, parecendo aquecer-nos e iluminar por dentro.

Publicado em

Workshop de Fotografia de Inverno

A serra da Estrela é um território que encerra em si uma geografia muito particular, com uma paisagem única, reflexo de milhões de anos de evolução e reconhecida pela UNESCO como Geopark Mundial. Esta é uma Montanha de sentidos, onde encontramos locais icónicos que nos transportam para o ponto mais alto de Portugal Continental. Aqui, somos guiados por formas esculpidas pelo gelo de antigos glaciares e pelas ruas das aldeias alcandoradas na serra ou as vilas e cidades que se espraiam no seu sopé.

Esta Oficina de Fotografia pretende ser muito mais do que uma simples aprendizagem, pretendemos que através da objetiva experiencie a identidade deste Território, conheça locais de cortar a respiração e partilhe a seu conhecimento com outros fotógrafos. Entre os icónicos vales glaciários de Loriga, Zêzere ou Alforfa, passando pelos imponentes covões, como o da Ametade, ou os majestosos picos rochosos dos cântaros Magro, Gordo e Raso, sem esquecer a beleza enigmática do Poço do Inferno, esta é uma viagem que nos possibilitará conhecer melhor o território, permitindo novas experiências fotográficas.

Continuar a ler Workshop de Fotografia de Inverno

Publicado em

REFLEX – Prémio de Fotografia CAIS | NOVO BANCO

Associação CAIS e NOVO BANCO premeiam imagens de um “Mundo com Futuro”

A Associação CAIS e o NOVO BANCO lançam a 13ª edição do REFLEX – Prémio de Fotografia CAIS|NOVO BANCO. O tema desta edição é “Mundo com Futuro” e as candidaturas estão abertas até 31 de janeiro de 2020.

Através deste tema, pretende-se que os concorrentes retratem as iniciativas positivas e sustentáveis que tentam contrariar um futuro incerto decorrente das alterações climáticas e escassez de recursos. O objetivo nesta edição materializa-se em fotografar as pequenas e grandes ações que podem marcar a diferença a nível ambiental e que comprovam que a mudança é possível se ampliarmos os nossos gestos.

Concluída a fase de candidaturas e consequente deliberação do júri, serão reveladas ao público as trinta obras finalistas e as vencedoras, numa cerimónia inaugural de exposição, a decorrer durante o mês de abril, em data e local a anunciar.

Os quatro vencedores recebem um prémio no valor de 1.000€, 600€, 400€ e 300€ e um cheque oferta/equipamento. As 30 fotografias finalistas e vencedoras serão publicadas na edição de abril da Revista CAIS.

Todos os interessados deverão consultar o regulamento e submeter a sua candidatura em suporte digital, por upload, no site www.reflex.com.pt.

Sobre o REFLEX

REFLEX – Prémio de Fotografia CAIS|NOVO BANCO é um prémio temático, criado em 2007, aberto a todos os cidadãos residentes na Comunidade Europeia, profissionais, estudantes e amadores e tem como principais objetivos a dinamização do meio fotográfico e a valorização da fotografia enquanto expressão artística.

Através deste concurso, a Associação CAIS e o NOVO BANCO estreitam a sua parceria na área da fotografia optando por unir a vertente socialmente empenhada da Associação CAIS e a estratégia de responsabilidade social empresarial do NOVO BANCO.

Sobre a Associação CAIS

Fundada em 1994, a CAIS é uma Associação de Solidariedade Social sem fins lucrativos, reconhecida como pessoa coletiva de utilidade pública. Tem como objetivo principal contribuir para a melhoria das condições de vida dos cidadãos em risco de exclusão social, pela dignificação humana, capacitação e empregabilidade.

A Associação CAIS promove programas de capacitação profissional, formando e integrando pessoas em contexto laboral através da capacitação, empowerment, autonomização, formação e ampliação de competências pessoais, sociais e profissionais.