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Jorge Bacelar premiado no concurso “Travel Photographer of the Year 2020”

O fotógrafo português autor do livro “Ruralidades/Ruralities“, Jorge Bacelar, foi o classificado a nível mundial na categoria “People’s Choice” do concurso “Travel Photographer of the Year 2020” e foi ainda vice-campeão na categoria Portfólio “People of the World”.

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LISBOA AINDA – Olhares sobre a cidade em quarentena

Lisboa sofreu, durante a quarentena, uma alteração profunda na sua vivência que ficará, para sempre, na memória coletiva. Aos fotojornalistas coube a difícil tarefa de captar imagens diretamente relacionadas com a pandemia, imagens de pesar e de sofrimento humano. E também a tarefa, não menos difícil, de ir registando, através das suas objetivas, as alterações profundas que se tinham operado no nosso mundo quotidiano. «Fotografar a cidade parada. Sem o aeroporto e as escolas, mas também sem teatros e cinemas, cafés e esplanadas, restaurantes e bares, concertos e bailados, lojas e quiosques, floristas e vendedores ambulantes, mercados e feiras. Com a cidade parada, sem o movimento dos seus habitantes, desapareceram os pequenos gestos de cada um e que fazem o dia a dia de todos – “Lisboa não tem beijos nem abraços (…) não tem passos”, como tão bem descreveu Manuel Alegre durante este período, num poema que marcará para sempre este tempo e que empresta o título à exposição – Lisboa Ainda».

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Exposição «Rostos da Escrita em Braga»

CONVITE
Sessão de Inauguração de Exposição

7 de Fevereiro (sexta-feira) | 17h30 | Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva | ENTRADA LIVRE

O Município de Braga, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e os organizadores, Libório Manuel Silva e Henrique Barreto Nunes, têm o gosto de vos convidar para a sessão de inauguração da Exposição,

ROSTOS DA ESCRITA EM BRAGA

O evento irá realizar-se no dia 7 de Fevereiro (sexta-feira), pelas 17h30.

A Exposição, com o apoio do Município de Braga, permanecerá patente na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva até 15 de Março de 2020.

Muito nos honraria a sua presença.

—– ROSTOS DA ESCRITA EM BRAGA —–
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Ana Gabriela Macedo | António Franquelim Neiva Soares | Aurélio de Oliveira | Eduardo Pires de Oliveira | José Carlos Gonçalves Peixoto | José Manuel Mendes | José Marques | José Viriato Capela | Miguel Sopas de Melo Bandeira | Vítor Aguiar e Silva
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Romance, poesia, literatura, ensaio, biografia, história, história da arte, urbanismo, património … são apenas algumas das temáticas publicadas pelos autores Bracarenses – quer por serem naturais desta cidade, quer por nela habitarem ou desenvolverem a sua actividade profissional. No entanto, esta produção editorial, apesar do seu inegável valor, é, em grande parte, pouco conhecida do cidadão comum e do turista que visita a cidade de Braga. Por esse motivo, Libório Manuel Silva e Henrique Barreto Nunes convidaram 10 desses autores, que, no seu conjunto, são responsáveis pela publicação de muitas centenas de livros para, simbolicamente, representarem um património cultural e bibliográfico ou de criação literária que se pretende revelar com esta exposição.

Para a Exposição «Rostos da Escrita em Braga», Libório Manuel Silva fotografou aqueles dez autores e Henrique Barreto Nunes preparou os respectivos textos de apoio e uma selecção bibliográfica.

Contribuir para o desenvolvimento da paixão pelo livro, divulgar a produção editorial dos autores bracarenses e dar a conhecer os seus retratos são os propósitos desta exposição que a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva generosamente acolhe e apoia.

Especial: Livros sobre Braga

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Fernando Pessoa em Vila Nova de Famalicão

Numa organização conjunta da Casa das Artes e da editora Centro Atlântico, estará exposta uma colecção de obras de arte concebidas por escultores, pintores, ilustradores e fotógrafos, sobre a obra de Fernando Pessoa.

Esta exposição juntará obras de cerâmica por, Margarida Costa, de ilustração por, Paulo Buchinho e Mário Linhares, de pintura por, Cristina Troufa e fotografia por, André Boto e Libório Manuel Silva.

Inauguração da Exposição: dia 1 de Dezembro (sábado), pelas 16h30.

Datas: de 1 de Dezembro de 2018 a 31 de Janeiro de 2019.

Local: Foyer da Casa das Artes, Vila Nova de Famalicão

GPS: 41.413749, -8.517489

Entrada Livre

Conheça também os melhores livros de Fernando Pessoa aqui:

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Visões sobre o Porto

O Porto. Uma das cidades mais fotogénicas do mundo acompanhada pelo rio Douro é um local perfeito para fotografia paisagística urbana. As fotos aqui expostas foram tiradas entre 2013 e 2018. Durante estes anos houve a procura insaciável dos melhores locais para fotografar o Porto com a conjugação da melhor luz possível e que retratasse a cidade o melhor possível. Essa procura felizmente nunca estará terminada, pois a cada visita o Porto oferece sempre algo novo.

Veja aqui a exposição Visões sobre o Porto, de Vitor Ferreira.

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Enlaçando o Douro…

Enlaçando o Douro…

Iniciamos o caminho. Dia de Sol, nuvens bem altas e o entusiasmo sentido. A direção: o Douro. O Douro famoso, o Douro escondido, ao Douro que está na moda, e também a aquele Douro que por vezes e mesmo presente está muito longínquo. Aventura, tenacidade, com o olhar focado no nosso Douro, esse era o nosso obséquio.

Cada momento era único, pelo caminho várias paragens que davam para sentir a natureza e a riqueza dos lugares das terras do Douro. Música, cheiros, cor, natureza, casas perdidas, invadidas pelas raízes ou plantas da vegetação envolvente. A vida rural, os animais, as plantas em flor e a tranquilidade dum lugar vasto, natural e a crescer desordenado. Tudo parecia perfeito. Tudo foi uma descoberta, que agora nós queremos partilhar nesta exposição. Um olhar profundo e sentido da nossa Lusitânia Terra com o brilho que o Douro enlaça.

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Shades of Sensuality

A obra da fotógrafa alemã Tina Trumpp está pela primeira vez exposta em Portugal, na Leica Gallery Porto. Apresentada no ambiente espaçoso e clássico da galeria, ‘Shades of Sensuality’ centra-se no seu trabalho em torno do nu feminino. Recorrendo a luz natural e linhas suaves, Tina Trumpp cria imagens delicadas e sensuais do corpo da mulher. O mistério da feminilidade é revisitado a partir de uma nova perspectiva – não enquanto mero objecto de desejo, mas antes com uma elegância refinada, evidenciando confiança, força e uma beleza deslumbrante.

Ao imergir no mundo visual de Tina Trumpp, sente-se a intensidade e a alma da artista durante os encontros com as suas musas. No tempo presente destas imagens sobrepõem-se os sonhos e as fantasias de quem as contempla. Longe de uma representação superficial, as suas fotografias remetem-nos para uma linguagem visual mais próxima da visão de um pintor diante do corpo feminino. George Bataille escreveria que “o erotismo é a aprovação da vida até na morte”. A sensualidade do nu feminino, vista por uma mulher, é simultaneamente sedutora e provocadora. A artista cria uma visão muito pessoal do corpo feminino num momento de aceso debate (quase puritano) sobre a mulher. A sua obra é um claro símbolo de amor e a forma como observa a feminilidade é uma encantadora ode à beleza.

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200 DIAS PARA DENTRO

200 DIAS PARA DENTRO

Exposição de fotografia de Danny Bittencourt

Tantas vezes anestesiamo-nos com falsos sorrisos e imagens superficiais. Me parece que afastar a dor dos nossos olhos e dos olhos dos outros é o mais escolhido entre aqueles que preferem não sentir. O trabalho traz como proposta, sentir. Entender e expor. E assim incentivar que o expectador também sinta e também encare suas angústias e agudos. Sentir faz com que a vida pulse de maneira mais profunda, negar a dor é como viver na superfície, inerte.

O “200 dias para dentro” nasce da dor. Como numa clichê poesia shakespeariana, a artista se vê obrigada a se afastar do grande amor de sua vida por 200 dias. Nesse período, além da produção de imagens e textos para dar conta da agressividade de uma distância imposta, a artista entende que a exposição do sentir se fazia necessário. Que mesmo fechada para o mundo, suas imagens convidam para um diálogo. Uma reflexão sobre entender e encarar aquilo que machuca. Um convite para que o expectador também se enxergue e se enfrente. Um trabalho poético, sensível e profundo.